Quem foi Ra Uru Hu
“As pessoas me diziam que tinha tido uma experiência mística, e eu respondia: “É, tá bom.” Eu não sabia; eu era ignorante em relação a tudo isso. E então, passar por tudo aquilo e saber que nunca mais teria aquela experiência, que nunca mais, jamais, sentiria novamente a intensidade de tamanha magia… é algo tão extraordinário, e no fim das contas foi a melhor parte. Eu estava chorando debaixo daquela árvore porque eu teria que trabalhar. Foi a primeira coisa que a Voz me disse – “Você está pronto para trabalhar?” Eu nunca respondi, porque não era uma pergunta. Era um aviso, eu acho. E para mim foi tão óbvio que eu iria labutar no plano mundano, junto ao mundo do não-ser, num mundo onde boatos voam e a verdade rasteja, e onde ser místico é ser colocado de lado, como se fosse só mais um papo de Nova Era qualquer. Foi horrível. De verdade, foi horrível. Tudo o que eu podia fazer era me apoiar na lógica da forma Humana, no Sistema de Desenho Humano, me apoiar em sua lógica e cumprir meu trabalho como mensageiro. Também para mostrar, de tantas formas, o quão vasto esse conhecimento realmente é. O quão profundo é a fonte desse conhecimento”.
Ra Uru Hu foi o fundador e mensageiro do Sistema de Design Humano. Ra dedicou 25 anos de sua vida ao desenvolvimento e ao ensino do Sistema em todo o mundo, até falecer em 2011.
O impacto dele no mundo
Gostaria que você lesse com minhas próprias palavras quem foi Ra Uru Hu, uma vez que tive a oportunidade de estudar Desenho Humano com a Méris Oliveira, professora e mentora de Desenho Humano que conviveu com o Ra nos últimos 6 anos antes dele partir desse mundo. Além da verdade nas histórias que a Méris me contou, eu mesma estive em Ibiza em outubro de 2023 e fui parar em el Pueblo de San Joan, o local onde Ra Uru Hu canalizou o Sistema do Desenho Humano e também onde viveu por anos antes desse advento.
Quando entrei na aura da Méris pela primeira vez, foi como se tivesse entrado na aura do próprio Ra. Senti uma emoção, uma verdade profunda nas palavras, nos gestos, no olhar, em tudo nela. A Méris sempre mencionou o quanto o Ra Uru Hu era direto, preciso e em alguns momentos rígido em seus ensinamentos, afinal, ele era um Manifestador Esplênico extremamente individual, um ser humano que nasceu para não ser influenciado mas sim impactar a vida dos outros.
Portanto, não cabe a mim entrar em detalhes sobre a história da Méris com Ra porque isso você pode ouvir dela mesma nas lives que ela tem gravada no instagram e canal do youtube da escola de desenho humano brasil. O que posso afirmar, é que o Ra era um homem profundamente consciente, verdadeiro e amoroso, apesar das distorções absurdas que dizem sobre ele por aí.
Além de estudar, também tive a benção de trabalhar junto com a Méris nas traduções e revisões de alguns livros do Ra Uru Hu em que analisamos palavra por palavra que me deixavam completamente reflexiva sobre a forma como conhecemos o “amor”. Uma das histórias que mais me impactou, foi quando a Méris contou o quanto o Ra lhe mostrava o que é amar a vida, e amar a vida não é o mesmo que amar as pessoas, mas sim estar 100% presente quando se está com as pessoas.
Desde que nasci, sempre achei muito esquisito a forma como as pessoas dizem que amam umas as outras. Na minha visão, esse amor condicionado pela sociedade é mais sacrifício do que amor propriamente sentido. Ainda criança, percebi que é impossível você amar alguém se não amar a si mesmo em primeiro lugar. Amar as pessoas do jeito que elas projetavam esse amor era algo que me amargurava muito.
Quando conheci o Desenho Humano e aprendi a amar minhas vulnerabilidades e limitações, consegui ser capaz de amar outras pessoas como elas verdadeiramente são, e isso não significa não esperar nada em troca, mas amá-las sem querer que elas mudem.
Desse modo, Ra sim foi um homem durão e cheio de limitações assim como qualquer outro ser humano. Ele não foi um santo, um avatar ou um mestre ascensionado, mas certamente foi um homem escolhido por uma força superior para nos mostrar o caminho para amar a nós mesmos sem máscaras e hipocrisia.
O Ra Uru Hu nunca escolheu ser o portador da mensagem do Desenho Humano, ele foi escolhido e por isso, antes de você acreditar ou julgar qualquer coisa a respeito dele, experimente colocar em prática as informações sobre seu próprio desenho, experimente o que é amar a si mesmo com todas suas qualidades e imperfeições e veja como é libertador poder entrar em relações sem se perder de si mesmo, e depois, tire suas próprias conclusões sobre quem foi o Ra e o legado que ele deixou para humanidade.
A origem dele
Ra Uru Hu, cujo nome de batismo é Alan Robert Krakower é o fundador e mensageiro do Sistema de Desenho Humano. Nasceu em Montreal, Canadá, em 9 de abril de 1948. Uma curiosidade pouco conhecida sobre a história do Ra, é que ele nasceu numa família judia super tradicional em sua cidade natal. E apesar da religiosidade dos pais, desde criança já se sentia diferente e completamente desconectado das antigas tradições.
Após se formar em Artes, sua carreira o levou ao mundo dos negócios onde alcançou o topo do sucesso como executivo de publicidade, editor de revistas e produtor de mídia. O universo artístico sempre foi a grande paixão do Ra e até o fim da sua vida, ele dedicou-se à música como compositor e intérprete.
Em 1983 depois de passar por uma profunda crise existencial, Ra deixou sua vida no Canadá para viajar à Ilha de Ibiza, onde passou os próximos anos trabalhando como professor.
Em janeiro de 1987, teve uma experiência mística repentina e inesperada, seguida por um encontro com "uma Voz", uma inteligência muito superior a tudo o que já havia experimentado. Ele foi visitado por uma "Voz" durante oito dias consecutivos. Ele quase morreu durante esse período em que recebeu as bases do Sistema do Desenho Humano.
Durante os 25 anos seguintes, disseminou o sistema em vários países, como Alemanha, Estados Unidos e Espanha, ensinando por meio da Jovian Archive e da International Human Design School ashleybrianaeve.com+10jovianarchive.com+10bg5businessinstitute.com+10.
Faleceu em março de 2011, em Ibiza, deixando uma obra conhecida como “a Ciência da Diferenciação”, uma abordagem sistêmica que enxerga cada ser como único mybodygraph.com+3ihdschool.com+3theeyeofinnocence.com+3.
Ra sempre deixou muito claro o quanto o Desenho Humano é extenso e fascinante, e também uma chave para a civilização do futuro, por isso é tão complexo para a geração atual sentir a transformação que esse conhecimento causa no corpo e na assim como na consciência. Ainda sim, 4% da população contemporânea possui o potencial de experienciar a frequência do ser de 9 centros que apenas os seres humanos que nascerem após 2027 terão a possibilidade de viver de forma completa.
Desejo que você seja um desses 4%.
Nos links abaixo você pode ler a história e assistir o vídeo deixado pelo próprio Ra contando em detalhes como foi receber o advento do Desenho Humano.
https://www.jovianarchive.com/Stories/10223/The_Voice